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Quinta escolha geral no draft foi uma surpresa para esta equipe dos Broncos, que claramente sabe quais são seus principais defeitos. E o ponto principal para mim é justamente o que fazer com esta escolha tão alta.

Com Browns eu corri de quarterbacks, com Giants e Colts eu sugeri darem trocas para baixo. Não farei isso com os Broncos, e, obviamente, imaginarei um mundo baseado nos mock drafts por aí e não uma soma de todas as sugestões que dei para cada caso onde eu era um GM.

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Denver tem as 5ª, 40ª, 71ª, 102ª, 105ª, 133ª, 168ª e 199ª escolhas. Minhas principais posições no board seriam linha ofensiva e quarterback, mas sem deixar de ficar de olho em setores que os melhores talentos podem estar disponíveis.

Primeiro questionamento: Vale a pena ir atrás de Kirk Cousins?

Atualmente a projeção de espaço na folha salarial da equipe é de US$ 28 milhões. E isso é abrindo mão de absolutamente todos os jogadores cujos contratos encerrarão em 2018. A única maneira de conseguir convencer Kirk a pegar um avião com destino Miles High é mostrar que das opções de mercado para ele, Denver seria uma das melhores para o seu sucesso.

Da lista de free agents um nome interessante para assinar novamente seria Cody Latimer. Os demais, acredito que os Broncos podem buscar opções de outras formas. O impacto na folha salarial de Cody Latimer foi pouco mais de US$ 1 milhão, porém uma renovação custaria, provavelmente pouco mais de US$ 2 milhões, podendo ir até a US$ 3 milhões.

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Com isso o valor já diminuiria bastante. Para uma negociação com Kirk Cousins acontecer, contratos pesados como os de Aquib Talib, Emmanuel Sanders e Demaryius Thomas, Derek Wolfe e especialmente Von Miller, precisariam ser revisados para abrir mais espaço. Não é uma missão fácil, então, me surpreenderia muito se conseguissem. Serei humilde o suficiente para dizer que sendo GM dos Broncos, não iria conseguir persuadir Cousins a não receber o caminhão de dinheiro que Browns, Jets e Jaguars podem oferecer.

Outro quarterback que é free agent é Sam Bradford. Lá atrás, no texto dos Browns, eu cheguei a mencionar que tentaria algo com ele. No caso dos Broncos seria diferente. Projeções dão uma estimativa de US$ 18 milhões de dólares de contrato. Isso faria dele o 16º QB mais bem pago da liga, sem contar o contrato de Jimmy Garoppolo, podendo, portanto cair ainda mais. Novamente entraria a questão salary cap, e este seria o grande peso para esta negociação não ir para frente. Vale ressaltar que apesar dos Broncos conseguirem vencer partidas com Sam Bradford saudável, ele não seria a opção a longo prazo da equipe, e uma quinta escolha de rodada para uma boa equipe sem quarterback é algo bom demais para deixar passar. A última vez que Denver ficou entre as 5 primeiras escolhas foi em 2011, quando selecionou Von Miller.

Por isso meus olhos estariam voltados para os novatos ou possíveis trocas. A questão principal em Denver é: Qual o caminho que a equipe irá trilhar? Pensar no futuro e trabalhar para isso? Ou ter uma cabeça mais voltada para o presente e resultados imediatos?

Bom, a resposta pode soar nada animadora, mas seria como enxergaria as coisas: melhor pensar no futuro.

Denver poderia até vencer imediatamente, mas dificilmente conseguiria alcancar novamente o Super Bowl. Vale lembrar que desde 2003 apenas os Ravens de Joe Flacco foram capazes de derrubar o domínio de Brady, Big Ben e Manning. Os Broncos se aproveitaram do talento de Peyton, mas essa fonte secou, pois Eli não vai conseguir trazer o mesmo resultado (desculpa aos que acreditam). O fato de pensar no futuro não necessariamente implica que não poderia pensar em algum jogador já trabalhando na liga. Nick Foles ou Tyrod Taylor seriam nomes interessantes, mas jamais prejudicaria o futuro por eles, então nada de escolhas altas. Uma escolha de quarta rodada seria suficiente para Buffalo abrir mão do QB, na minha opinião, e seria também próximo do máximo que oferecia, pois ainda poderia, na boa vontade, envolver alguma escolha compensatória futura. Já Foles, por mais que tente, Philadelphia não vai conseguir fechar por mais do que uma escolha de terceira rodada. Vale a pena? Bom, para mim valeria.

Descreverei dois cenários abaixo: Um com Nick Foles/Tyrod Taylor e outro sem nenhum dos dois.

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Com Nick Foles:

Troquei a minha escolha de terceira rodada por ele. Trata-se da 71ª opção. Os meus selecionados no draft seriam, então:

5ª escolha geral (1ª rodada) – Quenton Nelson, OG, Notre Dame
40ª escolha geral (2ª rodada) – Kerryon Johnson, RB, Auburn

Trocaria as duas escolhas de quarta rodada por uma da terceira, onde buscaria selecionar um quarterback, sendo ele o disponível na seguinte ordem: Luke Falk (Washington State), Mason Rudolph (Oklahoma State), Mike White (Western Kentucky) e Kurt Benkert (Virginia) para competir com Paxton Lynch pelo futuro da equipe. Vale ressaltar que o contrato vigente de Nick Foles vale até o final de 2018, sendo renovado dependendo do seu desempenho, obviamente.

Caso não conseguisse a troca das escolhas de quarta rodada por uma da terceira, minhas escolhas seriam um quarterback (seguindo o mesmo critério anterior) e um jogador defensivo de talento, de preferência cornerback, que é algo sempre bom nesta liga.

Na sequência, na escolha número, 133, 168 e 199 buscaria um Offensive Tackle na esperança (e trabalho) de ter um sleeper. Brett Toth de Army, Greg Senat de Wagner, Bentley Spain de North Carolina e Timon Parris de Stony Brook seriam alguns dos que olharia com carinho, além de um wide receiver para desenvolver.

No caso de Tyrod Taylor, a única diferença seria na ordem das coisas, mas a essência seria a mesma.

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Sem Foles ou Taylor:

Aí neste cenário as coisas mudariam bastante para Denver. Sem um QB para recomeçar, seria difícil depositar as confianças novamente em Trevor Siemian ou até no próprio Paxton Lynch, que até o momento não mostrou evolução suficiente para ser titular na NFL. A ordem das escolhas mudaria sensivelmente.

5ª escolha geral (1ª rodada) – Baker Mayfield, Quarterback, Oklahoma

Eu sei que essa escolha tem tudo menos a cara de John Elway, mas eu não sou John Elway, certo? Então eu escolheria o, na minha opinião, segundo melhor QB desta classe, levando em consideração que Josh Rosen não deva ser escolhido até aqui. Um QB duro na queda e intenso cairia muito bem nessa equipe de Denver.

40ª escolha geral (2ª rodada) – Braden Smith, OG, Auburn

Partindo da ideia de que Nelson, Price, Hernandez, Connor Williams e Orlando Brown já seriam escolhidos, “restou” Smith. Ainda sim uma escolha muito interessante.

71ª escolha geral (3ª rodada) – Hora de selecionar alguém novo para o backfield. As projeções indicam que Kerryon Johnson já deva ter sido escolhido, mas não ficaria triste, podendo escolher entre Rashaad Penny, de San Diego State, Josh Adams de Notre Dame ou Royce Freeman, de Oregon, nesta ordem.

Tentaria subir no draft trocando, assim como no outro cenário, minhas duas escolhas de quarta rodada por uma de terceira. Neste caso tentaria uma escolha tratada como “sleeper” na posição de Offensive Tackle. Trata-se de Desmond Harrison, de West Georgia.

Nas escolhas de quinta, sexta e sétima rodada tentaria achar jogadores na posição de defesa disponíveis e wide receivers que pudessem ser trabalhados, como Jaleel Scott (New Mexico State), Michael Gallup (Michigan State) e Jake Wieneke de South Dakota State, sleeper alert!